quinta-feira, 10 de maio de 2012
Seca e Enchente ao mesmo tempo!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Rio São Francisco terá regime de cheias programadas
A vazão de água vai aumentar (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
José Sobral afirmou que essa comunicação faz parte do Regime de Cheias Programadas da Chesfa Companhia explicou as medidas, que visam a manutenção do volume vazio para controle de cheias e que, em decorrência as defluências dos aproveitamentos citados serão elevadas para o patamar de 3.000 metros cúbicos por segundo, o que, consequentemente as descargas médias diárias do Reservatório de Xingó evoluirão para o mesmo patamar a partir do dia 15 de fevereiro.
A Chesf, de acordo com o Secretário da Agricultura, acrescentou que, considerando as condições hidrológicas atuais, haverá vertimento em Itaparica, complexo, Paulo Afonso e Xingó, a partir daquela data, e que a situação hidrológica está sendo permanentemente avaliada, podendo haver alterações nos valores, em função da evolução das chuvas e vazões na Bacia do São Francisco.
À medida que novas informações forem feitas à Seagri, o repasse será encaminahdo imediatamente à imprensa, pelo alcance dos meios de comunicação em avisar a toda a região do São Francisco, em Sergipe, concluiu José Sobral.
Fonte: INFONET
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Margens do Velho Chico continuam sendo ocupadas
Embora no relatório divulgado pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF para o período compreendido entre a sexta-feira, dia 27 de janeiro e a segunda-feira, 06 de fevereiro, a vazão do Rio São Francisco esteja em torno de 2.400 metros cúbicos por segundo e, conforme o superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – CODEVASF, Paulo Viana, esses índices não sejam motivo de preocupação, o promotor público do Ministério Público do Estado - MPE e diretor do Centro de Apoio do São Francisco e Bacias Estaduais, Eduardo Matos, não descartam a possibilidade de potencialização dos problemas do São Francisco com a chegada das chuvas.
Segundo Matos, os problemas estariam fundamentados na artificialidade do rio e na ocupação desordenada das áreas de preservação permanente. “A grande dificuldade é que a bacia do São Francisco tem um conjunto de problemas. Então, veja, a região tem hoje uma artificialidade, ou seja, sua vazão é controlada por uma série de barramentos que tem ao longo de sua bacia. Ao lado disso a ocupação desordenada, se nós colocarmos o olhar sobre o baixo São Francisco, percebe-se que se ocupou a área reservada para a mata ciliar. O que tem de mata ciliar hoje é muito pouco e mal monitorado. Se nós observamos bem, em toda essa margem há a presença de casas e bares. É toda uma ocupação desordenada. É uma ocupação desordenada de décadas e que se tenta estabelecer limites agora”, declara.
O trabalho de tentar impor limites a essa ocupação vem ocorrendo desde 2008, através da fiscalização de 20 órgãos ligados ao meio ambiente, seguindo modelo já adotado pelo Estado da Bahia. Desde o início dessa fiscalização, de acordo com Matos, 70 ocupações indevidas foram diagnosticadas. “Começamos em 2008 a fiscalização preventiva integrada, que a gente chama de FPI. Esse é o modelo adotado na Bahia há nove anos; em que consiste isso? Nós integramos órgãos federais, estaduais e municipais para fiscalizar o São Francisco. Começamos em outubro com Canindé e Poço Redondo e aí tem o Ministério Público Federal - MPF, MPE, delegacia do trabalho, Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos - COHIDRO, Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe - EMDAGRO, todos os órgãos que têm alguma coisa a ver com o meio ambiente. Juntamos 20 órgãos e começamos a fiscalizar o leito e todas as atividades nos arredores. A ideia qual é? A bacia integrada com uma realidade social, econômica e ambiental. A ideia é chegar até a foz com essa fiscalização mas a logística é complicada porque se deslocam 20 órgãos por três dias”, explica.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Rio São Francisco sobe 15 metros e deixa Iguatama, MG, ilhada
Órgãos de defesa social auxiliam moradores afetados pela chuva.
Em vários locais a água chegou a atingir a fiação da rede elétrica.
TV Integração)
De acordo com o prefeito da cidade, Leonardo Carvalho Muniz, medidas estão sendo tomadas para ajudar a população. “Estamos atendendo a todas as necessidades das pessoas que ficaram ilhadas. A Defesa Civil, PM e Corpo de Bombeiros estão agindo e dando suporte para que possamos levar tranqüilidade para essas pessoas”, comentou.
Em vários locais de Iguatama a água chegou a atingir a fiação da rede elétrica. O problema é que a única forma de comunicação que as famílias ilhadas têm é o telefone rural e sem energia elétrica os aparelhos não funcionam.
Somente pescadores experientes como Domício Silva se arriscam a navegar pelas águas do São Francisco. “É perigoso porque é muito raro pegar um trecho que não tenha galhos de árvores. Temos que tomar cuidado para não bater o barco e capotar”, contou o pescador.
A tecnologia ajuda na orientação pela várzea alagada. Bombeiros utilizam um aparelho localizador.”O GPS é fundamental para saber onde estamos porque com a cheia subida do rio não dá para saber onde estamos e por isso há o risco de nos perder no leito do rio”, disse o tenente do Corpo de Bombeiros, Kroehling Moura.No percurso não é possível identificar o que é rio ou margem e em vários trechos é preciso empurrar o barco. Em alguns pontos as áreas inundadas têm três quilômetros de largura.
Na cidade, 100 pessoas de três comunidades rurais estão ilhadas e receberam dos órgãos de defesa social alimentos, água e remédios. Há uma semana, a lavradora Celma Martins esperava por alimentos. "Veio em boa hora, a gente estava precisando e não tinha como sair de casa para comprar, não sei nem como agradecer”, disse ela.
Para que o problema não se agrave é preciso seguir algumas orientações da PM. “A população deve evitar sair próximo a pontos de alagamentos e ter paciência, pois nós estamos trabalhando em uma ação conjunta para dar assistência aos afetados pelos alagamentos", explicou o PM, Adriano Alves Costa.
Depoimento de Manoel Bibiano, prefeito de Iguatama, MG
Charge na "Gazzeta do São Francisco"
Depoimento de Roberto Rocha, Lagoa da Prata, MG
Localidades Ribeirinhas
Vargem Bonita / MG | Ibotirama / BA |
Hidrelétrica de Três Marias / MG | Morpará / BA |
Pirapora / MG | Barra / BA |
Ibiaí / MG | Xique-Xique / BA |
Cachoeira do Manteiga / MG | Remanso / BA |
Ponto Chique / MG | Santo Sé / BA |
São Romão / MG | Sobradinho / BA |
São Francisco / MG | Juazeiro / BA |
Pedras de Maria da Cruz / MG | Petrolina / PE |
Januária / MG | Cabrobó / PE |
Itacarambi / MG | Hidrelétrica de Itaparica - PE / BA |
Matias Cardoso / MG | Hidrelétrica de Paulo Afonso / BA |
Manga / MG | Canindé de São Francisco / SE |
Malhada / BA | Hidrelétrica de Xingó - AL / SE |
Carinhanha / BA | Propriá / SE |
Bom Jesus da Lapa / BA | Penedo / AL |
Paratinga / BA | Piaçabuçu / AL |
Depoimento de Dom Frei Luiz Cappio, Bispo de Barra, BA
Principais Afluentes
Rio Abaeté | Rio Pandeira |
Rio Borrachudo | Rio Pará |
Rio Carinhanha | Rio Paracatu |
Rio Corrente | Rio Paramirim |
Rio das Velhas | Rio Paraopeba |
Rio Grande | Rio Pardo |
Rio Indaiá | Rio São Pedro |
Rio Jacaré | Rio Urucuia |
Rio Pajeú | Rio Verde Grande |
Entrevista à TV Sergipe, Aracaju
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