Mostrando postagens com marcador revitalização. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador revitalização. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O colapso previsível do “Velho Chico”

As águas do rio São Francisco não são mais as mesmas. Estão sem força. Os estudos técnicos mais otimistas indicam o esvaziamento do potencial hidrelétrico do “Velho Chico” já nos próximos cinco anos. O Ceará quer até pagar mais caro para que fontes alternativas sejam trabalhadas no próprio Estado. A licitação já foi aberta.
As usinas hidrelétricas esvaziaram o potencial de geração de energia do rio São Francisco. Os engenheiros confirmam que o “Velho Chico” só continuará garantindo luz nas casas dos Estados nordestinos por mais cinco anos, até 2017. A notícia obrigou o Governo cearense a correr atrás do prejuízo e anunciar uma licitação para comprar energia gerada por fontes alternativas. Detalhe – essa energia será bem mais cara e precisará ser obtida no próprio território do Estado.
O Ceará hoje paga 29 dólares por megawatt/hora (mw/h) à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). Pela licitação pública aberta há três semanas (edital 02/97) pela Companhia Energética do Ceará (Coelce), o Estado se propõe a pagar até R$ 45,82 por mw/h da “nova energia”. A diferença atual do valor existe por conta de subsídios na energia vendida pela Chesf. A compra poderá incidir diretamente sobre a tarifa cobrada ao usuário, mas a Coelce nega essa possibilidade.
Obrigatoriamente, como uma das regras da licitação, a energia a ser comprada pelo Ceará só poderá ser gerada dentro dos limites territoriais cearenses e por fontes renováveis. No caso, luz solar, ventos, hidráulica ou por biomassa (carvão vegetal ou esterco animal). “Estão excluídas dessa licitação as energias geradas por carvão ou lenha”, confirma o superintendente de Planejamento Energético da Coelce, Roberto Gentil. Até a própria Chesf poderá participar da concorrência pública, desde que se submeta a estes mesmos critérios. Os envelopes com os preços mínimos dos licitantes serão abertos no próximo dia 8 de maio.
Com a licitação, o Estado pretende adquirir 105 gigawatts/hora/ano de energia. A quantidade é suficiente para iluminar uma cidade como Juazeiro do Norte, o segundo maior município cearense com cerca de 200 mil habitantes. O tempo de fornecimento será um dos itens analisados na proposta das empresas participantes da concorrência. O próprio licitante dirá quando iniciará e encerrará o serviço.
Alguns projetos do governo lançados recentemente já denotam a preocupação com a possibilidade de redução no fornecimento de energia do rio São Francisco, dentro de apenas cinco anos. No final do ano passado, foi inaugurado o Parque Eólico da Praia Mansa, que já vem produzindo 1.200 kilowatts/hora – capaz de iluminar 3 mil residências com 15 mil pessoas. Em comunidades agrícolas, os projetos com energia solar também são executados, ainda em pequeno número e com financiamentos internacionais.
“Vamos pagar mais caro, mas queremos usar essa licitação para dar início a outros projetos particulares deste setor”, explica Roberto Gentil. A Coelce diz querer usar a experiência para desenvolver o potencial energético do próprio Ceará. Mesmo assim, o problema só será resolvido paliativamente. Os gigawatts adquiridos via licitação só servirão de reforço até 2015. Até lá, a Companhia acredita que outras soluções já estarão sendo adotadas.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O insustentável peso do "desenvolvimento humano"

É lamentável constatar que as forças reacionárias ganham terreno na luta pelo poder, seja no Brasil ou no Mundo. A cada dia mais percebemos que o discurso desenvolvimentista ganha adeptos até mesmo entre "intelectuais", que veem nas promessas de "evolução" tecnológica, científica e econômica, a solução para a miséria e a estagnação social.

Porém, essas promessas são falsas e enganosas; a opção "desenvolvimentista" não considera a justiça social um objetivo a ser alcançado, pois o motor que conduz essa opção econômica é alimentado pelo combustível dos interesses de grandes corporações, pelo agronegócio e pelas grandes mineradoras, todos eles empenhados em crescer através do consumo descontrolado dos recursos naturais, renováveis ou não.

Aliás, essa é outra falácia do Capitalismo: não existem "recursos renováveis" quando, para sua produção, são devastadas cada vez maiores áreas de preservação ambiental. Nossas florestas, as maiores do mundo, sofrem uma pressão insustentável, movida pelo agronegócio e pela exploração dos recursos minerais. Nem mesmo as terras indígenas são poupadas, e suas lideranças já "encampam" a ideia de que não existe alternativa para o desenvolvimento desses povos originários, senão explorando exaustivamente a mineração em suas terras.

O próprio debate da crise econômica atual conduz o pensamento a supor que tudo é permitido para "salvar" o Capitalismo! Mas quem disse que esse modelo econômico é a única alternativa para a Humanidade? Com o desaparecimento da opção socialista na década de 1990 o mundo se viu diante de uma via única de pensamento econômico, ideológico e social: o Capital como força motriz da Sociedade, não importam os custos dessa via, não importa o destino do Homem na Terra a longo prazo.

Talvez nunca houve tamanha alienação intelectual como existe agora. E isso é devido à perda do principal instrumento de evolução do pensamento humano: a Dialética, a diversidade cultural, o antagonismo ideológico! Sim, pois somente através da divergência das ideias a Filosofia como Ciência maior evoluiu ao longo de nossa História.

Bem, mas o que tem isso a ver com o Velho Chico? Tudo a ver! Basta observar a condução de nossa política econômica, focada no agronegócio e na redução de nossos espaços naturais preservados. E o rio São Francisco é um dessas vítimas, na medida em que Dilma dá força total à continuidade do projeto de Transposição de suas águas e relega a segundo plano a Revitalização da sua Bacia Hidrográfica; na medida em que observamos a construção de centenas de PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas) nos seus afluentes.

E não é apenas o nosso Velho Chico que está ameaçado, mas também grandes rios do complexo hídrico amazônico, pela construção de hidrelétricas como Balbina, Tucuruí, Belo Monte, Santo Antônio e Jirau. Isso evidencia que não há limites para o "projeto" capitalista e tudo é permitido, desde que o Brasil cresça, nem que seja apenas em números!

O grande engodo por detrás desse pensamento é que a Humanidade só pode ser feliz se houver enriquecimento material e, mesmo assim, apenas dos poderosos, aqueles que conduzem os destinos do mundo. Ocorre que hoje as pessoas não são felizes, mesmo tendo muito dinheiro, pois perderam a sensibilidade e a capacidade de compartilhar suas vidas. Hoje acredita-se que "compartilhar" e "curtir" são apenas botões do FaceBook!

Para onde caminhamos? Qual será o destino desse mundo humano? Como será o mundo de nossos descendentes? Será que toda essa ganância e ambição compensam a perda da Beleza do Mundo Natural? Ainda que a Humanidade encontre artifícios para alimentar uma população de 10 ou 20 bilhões de homínidas, ainda que as lavouras e os pastos sejam os únicos vestígios finais da vegetação na face da Terra, para que terá valido tudo isso?

Creio que ninguém quer saber a resposta a essas indagações...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Microprojetos Rio São Francisco


O programa Microprojetos Rio São Francisco será lançado nesta quarta-feira, 1º de fevereiro, às 19h, no salão nobre do Palácio da Aclamação, em Salvador. A ação é voltada a jovens de 17 a 29 anos de 504 municípios que compõem a Bacia do Rio São Francisco, nos estados da Bahia, Alagoas, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe e no Distrito Federal. Para cada um dos 1.050 projetos selecionados, será repassado o valor de R$ 15 mil. Só na Bahia são 115 os municípios que poderão ser contemplados.
O lançamento nacional do edital ocorreu em novembro do ano passado e as inscrições serão prorrogadas até março deste ano. Podem concorrer pessoas físicas e jurídicas (sem fins lucrativos) que desenvolvam projetos de artes visuais, circo, dança, teatro, música, literatura, audiovisual, artes e expressões populares e moda. As inscrições podem ser feitas no site da Funarte .
O programa tem como objetivo fomentar e incentivar artistas, produtores, grupos, projetos e expressões artísticas e culturais. Estarão presentes na solenidade o presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Antonio Grassi, o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, prefeitos, autoridades da região e representantes da classe artística.
Revitalização
A iniciativa da Funarte/MinC é uma das ações resultantes da Revitalização da Bacia do Rio São Francisco, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Codefasf e Ministério da Integração Nacional. O projeto é a continuidade do programa Mais Cultura, que também já abriu editais de estímulo às artes nas regiões do Semiárido e da Amazônia Legal.
Para orientar artistas e gestores culturais, estão previstas oficinas de qualificação, ministradas em municípios-pólo, em todos os estados que fazem parte da Bacia do Rio São Francisco.
As oficinas de capacitação dos produtores culturais estão sendo ministradas pela superintendente regional da Funarte Minas Gerais, Mirian Lott. Já foram realizadas nos municípios de Maceió e Arapiraca, no estado de Alagoas, e as próximas serão no norte de Minas Gerais, nas cidades de Buritizeiro (31/01), Pirapora (01/02), São Francisco (02/02), Januária (03/02) e Manga (04/02). Em Três Marias, a oficina aconteceu nesta segunda-feira, 30. A população dessas localidades está sendo convocada pelas secretarias municipais de cultura, que estão trabalhando em parceria com a Funarte/MinC.
Microprojetos
Esta é a quarta região brasileira a ser beneficiada com os editais microprojetos. Antes da bacia do Rio São Francisco, os municípios que compõem a Amazônia legal, o Semiárido Nordestino e as comunidades que se enquadram como Territórios da Paz já haviam sido alvos de ações de apoio e financiamento de propostas culturais. Ao todo, já foram selecionados e apoiados mais de quatro mil projetos.
Desenvolvido pelo Ministério da Cultura, o Programa Mais Cultura busca ampliar o acesso aos bens e serviços culturais, promovendo a autoestima, o sentimento de pertencimento, a cidadania, o protagonismo social e a diversidade cultural.
A ação de Microprojetos Mais Cultura, como parte do eixo Cultura e Economia, visa aumentar o dinamismo econômico de comunidades e municípios por meio de concessão de apoio financeiro a pequenos projetos de artistas, grupos independentes e produtores culturais.
Fonte: Ascom/MinC

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Desmatamento impede navegação no Velho Chico, maior hidrovia do país

O rio São Francisco ou “Velho Chico” como é carinhosamente chamado pelos habitantes das regiões que ele atravessa, como Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, seja pelo seu curso natural ou através de seus afluentes, é tão importante que já foi tema de filme (Espelho D´água, Uma viagem no rio São Francisco) e inspirou letras de músicas como “O Ciúme”, sucesso na voz de Caetano Veloso.


Globo Ecologia: rio São Francisco (Foto: Reprodução de TV)
Rio São Francisco (Foto: Reprodução de TV)
Um dos maiores cursos d’água do Brasil e da América do Sul, ele possui 2.830 km de extensão. Durante muito tempo, acreditou-se que a sua nascente era na Serra da Canastra. Mas há pouco tempo estudos definiram como a real nascente geográfico do Velho Chico no município de Medeiros, também em Minas Gerais. De lá ele segue para o Norte, atravessando o estado da Bahia, depois vira para nordeste no município de Sobradinho, fazendo a divisa com Pernambuco. Virando para Leste, em Cabrobó, constitui a divisa natural entre Sergipe e Alagoas, desaguando no Oceano Atlântico.
Globo Ecologia: Rio São Francisco (Foto: Divulgação)
Professor Zuza (Foto: Divulgação)
Essa extensão permite uma vasta navegação, que no passado deu ao Velho Chico o título de “rio da integração nacional”. Mas isso não acontece mais. Em Pirapora, município mineiro, o cais virou um cemitério de embarcações. Os barcos, a vapor, como Saldanha Marinho, monumento na praça de Juazeiro, também estão parados na Bahia. À época, eram tão grandes as embarcações, que a ponte que liga Juazeiro a Petrolina precisava ser suspensa. O desmatamento nas áreas de nascente no rio ocasionou o seu assoreamento. A areia é carregada pelo próprio rio devido à falta de vegetação nas margens do Velho Chico. Sem mata ciliar, a terra é arrastada com facilidade. Assim, a vegetação cresceu por cima das águas, impedindo a navegação de grandes embarcações. Atualmente só restam as pequenas canoas que servem para transportar os moradores de uma margem à outra do rio.
Globo Ecologia: Rio São Francisco (Foto: Divulgação)
Estátua do negrinho do Rio, às margens do 
Rio São Francisco (Foto: Divulgação)
Segundo José Camelo Vieira Filho, o professor Zuza, pós-doutor em Políticas Públicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que se deteve durante quatro anos a estudar as questões econômicas, políticas e sociais que envolvem o Velho Chico e o vale que o cerca, conta que a navegação era a principal via de comunicação pelo interior das regiões:
“Ela permitiu a ocupação das fazendas de gado e o controle de território tanto para leste, quanto para oeste. Isso ocorreu na época do período colonial e em parte da República. O rio representa um canal natural sempre importante para a estratégia de ocupação”, explica.
Para Zuza, os grandes latifúndios e os pequenos minifúndios foram responsáveis pelo atraso econômico e social do Vale do São Francisco. A economia, até a primeira metade do século 20, era baseada na pecuária extensiva e na agricultura de subsistência. Depois, a água se tornou a mais importante matéria-prima da região, servindo para abastecer a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) criada em 1945. Atualmente, em Juazeiro e Petrolina, por exemplo, existe a produção de frutas, como a uva, utilizada na fabricação de espumantes.
Os problemas econômicos, políticos e sociais decorrentes da diminuição das águas, em virtude do assoreamento serão muitos, segundo o professor. Ele, que fez uma simulação para daqui a 25 anos, afirma que atualmente o São Francisco produz 10% da energia hidráulica do Brasil e que, no futuro, a falta desta energia poderá provocar um estrago irreparável.

CUIDADO COM AS MENTIRAS ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! !


Não confundam Transposição com REVITALIZAÇÃO! A transposição caminha no sentido inverso da REVITALIZAÇÃO; enquanto a transposição "rouba" águas do Rio São Francisco para enviá-la a outras bacias hidrográficas do Nordeste, a REVITALIZAÇÃO deveria recuperar o volume do rio através de ações de reflorestamento de matas ciliares, desassoreamento de seu leito, canalização e tratamento de esgotos antes de serem jogados nos rios, conscientização ambiental nas escolas para que os futuros adultos saibam respeitar a Natureza, controle e erradicação da pesca predatória, redução drástica do uso de agrotóxicos em lavouras e pastos que ficam à beira dos rios, repeixamento de afluentes e lagoas de reprodução e obras de contenção de barrancos através do plantio de espécies nativas e outras ações pensadas para a proteção dos mananciais. A transposição é uma obra perversa, tanto para o  VELHO CHICO, como para as populações que vivem de suas águas, como também para as populações que vivem em áreas próximas dos seus canais: ao contrário do que diz a propaganda enganosa do governo, essas águas não servirão às populações que dependem de carros-pipa para sobrevivência de sua família; elas são destinadas a indústrias, grandes latifúndios e grandes açudes; apenas 2% de suas águas serão destinadas ao consumo doméstico! Leiam com atenção e espírito crítico a "reportagem" abaixo. 
Os grifos em vermelho no texto abaixo são meus e objetivam alertá-los para essas mentiras mal intencionadas.
________________________________________________________________________________

Mauriti-CE: Paralisação das obras de "revitalização" do Rio São Francisco preocupa trabalhadores

As obras do “Projeto de Integração do Rio São Francisco em Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional”, no trecho localizado na cidade de Mauriti paralisaram. O eixo norte deveria captar a água de Cabrobó (PE), "beneficiando milhões de cearenses".
Cerca de 700 pessoas que trabalhavam no eixo norte da Transposição, entre os municípios de Brejo Santo, Mauriti, Missão Velha e Jatí, estão desesperadas com a possibilidade de desemprego.
Lideranças políticas do município lamentam o retrocesso que essa paralisação causará a economia local. Segundo informações a obra foi interrompida, pelo Governo Federal, por representar um investimento insustentável, uma vez que ocorre simultaneamente as obras para a Copa de 2014.
A "revitalização do Rio São Francisco" é um empreendimento orçado em R$ 7 bilhões, sob a responsabilidade do Ministério da Integração, que irá irrigar a região nordeste. A previsão é que o sistema de transposição esteja em plena operação daqui a mais ou menos 15 anos.
Por  Amaury Alencar

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ações em defesa do Velho Chico


O compromisso com a continuidade das ações em defesa da Bacia do Rio São Francisco foi renovado nesta quarta-feira, em Salvador, com a assinatura do aditivo ao Termo de Cooperação Técnica do Programa de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). O aditivo objetiva a inclusão de novos parceiros à cooperação técnica, fortalecendo a atuação da FPI que visa a revitalização da bacia do São Francisco com a fiscalização das atividades realizadas no local. O Programa, desenvolvido em setembro de 2010 pelo Ministério Público, tem a participação da Secretaria da Agricultura (Seagri) através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), além de outras entidades públicas estaduais, federais e sociedade civil organizada.

A partir de agora passam a integrar a FPI a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), a Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

Para o secretário da Agricultura, Eduardo Salles, a consolidação da FPI demonstra não só a preocupação com o meio ambiente, mas também o nível de comprometimento de dirigentes e do governo estadual em promover o desenvolvimento da Bahia. “Em um programa como este, todos os parceiros envolvidos na causa brilham com a mesma intensidade, realizando um trabalho eficaz e eficiente para o Estado e para a população”, avaliou Eduardo Salles, citando a fundamental participação das secretarias estaduais do Meio Ambiente, Fazenda, Saúde e Segurança Pública.

A participação da Seagri, através da ADAB, visa o combate ao abate clandestino de animais destinados ao consumo humano, bem como reprimir a produção e comercialização de alimentos de origem animal fora dos padrões higiênico-sanitários estabelecidos em lei.

O diretor geral da Adab, Paulo Emílio Torres, salientou que a parceria interinstitucional nas FPIs tem servido de exemplo em diversas iniciativas, favorecendo o meio ambiente e a qualidade de vida no entrono do São Francisco. “O monitoramento contínuo, a integração permanente entre os entes participantes da FPI e o sucesso do programa se devem à decisão dos órgãos em atuar conjuntamente e de forma compartilhada”, destacou Paulo Emílio. Também integram a FPI o Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia da Bahia (CREA), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA).

Fonte: Jornal Nova Fronteira

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

6ª Expo São Francisco destacou economia e cultura do Baixo São Francisco Alagoano

19/12/2011 18:25:00 fonte: http://www.conexaopenedo.com.br/c2/penedo/7621.html

imageFazendinha chamou atenção dos visitantes no estande da Codevasf.

A música ribeirinha do grupo Caçuá de Piaçabuçu, artesanato de couro de Batalha, no sertão alagoano, folguedos populares de Penedo, como a Dança das Peneiras, culinária regional, a exemplo do tradicional bolinho de arroz da Igreja Nova e da linguiça de tilápia dos estudantes de Engenharia de Pesca do Polo Penedo da Ufal e diversos produtos e serviços do Baixo São Francisco foram algumas das atrações da 6ª edição da Expo São Francisco, exposição agropecuária e cultural que a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) realizou na orla do rio São Francisco, em Penedo (AL), no último final de semana. A exposição reuniu nos dois dias evento, 16 e 17 de dezembro, aproximadamente duas mil pessoas que visitaram os vinte e seisexpositores para conhecer uma amostra da rica economia e cultura do Baixo São Francisco alagoano.

EXPOSIÇÃO

Presentes pelo segundo ano consecutivo à Expo São Francisco, as artesã de Batalha, município do semiárido alagoano, apresentaram no estande da Associação de Artesã de Couro de Batalha (AACB) sandálias confeccionados a base de couro de bovino, caprino e ovino. “Veio muita gente ver nosso trabalho. Conseguimos vender boas peças e divulgar nosso trabalho aqui em Penedo. Por isso, podem nos aguardar que, se Deus quiser, estaremos aqui de novo em 2012”, comemorou Joseane Clemente, uma das artesã filiadas à AACB, que produzem artesanato com a marca Sertaneja. Entre os destaques do estande, a famosa sandália “Xô Boi”.

Os visitantes da 6ª Expo São Francisco também puderam apreciar a variedade de sabores e ingredientes da culinária regional na praça de alimentação montada no local do evento. Na barraca Delícia do Pescado, estudantes do curso de Engenharia de Pesca do Polo Penedo/ Ufal apresentaram o resultado da aplicação de técnicas e tecnologias ao beneficiamento da tilápia. Segundo Laryssa Tycyana, estudante de Engenharia de Pesca  e uma das responsáveis pela barraca, a Delícia do Pescado foi organizada com o objetivo de promover o aumento do consumo de pesca, especialmente no Baixo São Francisco, e, consequentemente, estimular atividades em piscicultura. “A ideia surgiu no laboratório de Tecnologia de Pescado, sob responsabilidade da professora Talita Espósito, no qual são trabalhadas tecnologias que agreguem valor ao pescado”, explicou. No local, podia-se experimentar isca e bolinho de peixe. No entanto, o que chamava mais a atenção dos visitantes foi a linguiça de peixe.

Com o tema “São Francisco: parcerias para o desenvolvimento sustentável”, a 6ª Expo São Francisco reuniu vinte e seis instituições governamentais, públicas e privadas, entre elas as prefeituras de Penedo e Igreja Nova, a Fundação Casa do Penedo, Marinha do Brasil, Biscoitos D'Lícia de Penedo, Cooperativa Pindorama de Coruripe, as agroindústrias Paisa de Penedo e Marituba de Igreja Nova, Casa da Amizade de Penedo, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas e Polícia Militar de Alagoas, entre outras instituições com atuação no Baixo São Francisco alagoano. A exposição teve apoio das prefeituras de Penedo e Igreja Nova.

CODEVASF

A Codevasf também montou um estande no evento para apresentação de suas ações, operações, projetos e programas. No local, os visitantes conheciam a produção agropecuária dos perímetro públicos de irrigação mantidos pela Codevasf em Alagoas: Itiúba em Porto Real do Colégio, Boacica em Igreja Nova. Um mapa na entrada do estande mostrava, por meio de ícones, os projetos executados pela Codevasf no vale do São Francisco alagoano, como os empreendimentos apoiados pelo programa de APLs da empresa e os investimentos do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. As espécies nativas do “Velho Chico”, como o piau e a xira, chamavam a atenção dos visitantes, assim como a fazendinha montado no local do evento para destacar o apoio da Codevasf à ovinocaprinocultura por meio de iniciativas como o Projeto Amanhã, que qualifica a juventude rural para novas técnicas agropecuárias.

Um dos destaques deste ano no estande da Codevasf foi a Sala de Treinamento que funcionou no local.  A cada meio hora os visitantes puderam acompanhar palestras sobre a atuação da companhia no Estado de Alagoas. Os estudantes Reinaldo Vasconcelos, Resiane Maiara, Raiane Maiara e Marta Maria de Lima participaram de palestras no estande da Codevasf e saíram bastante curiosos em conhecer outras ações da companhia. “Saímos agora de uma palestra sobre os projetos de revitalização do rio São Francisco. Não conhecia todas essas ações. Estamos interessados em conhecer mais sobre a Codevasf e seu trabalho pelo desenvolvimento da região”, afirmou a estudante Marta Maria Lima.

Para o superintende regional da Codevasf em Alagoas, Antônio Nélson de Azevedo, o sucesso de público no evento aponta que a Expo São Francisco está no caminho certo. “O evento tem como objetivo reunir o que temos de melhor na região. Os projetos e programas que estão fortalecendo a economia  e a cultura do vale do São Francisco alagoano. São seis edições com resultados positivos para a Codevasf e para os parceiros que há seis anos apostam no evento como vitrine do desenvolvimento que estamos construindo”, afirmou.

CULTURA DO BAIXO SÃO FRANCISCO

A cultura e arte do Baixo São Francisco também estiveram presentes nas apresentações no palco montado na praça 12 de Abril, na orla do rio São Francisco em Penedo. Na sexta-feira (16),  os visitantes puderam acompanhar a Dança da Peneira e o Pastoril de Penedo e a Banda Musical Penedense. O encerramento do primeiro dia da 6ª Expo São Francisco, foi realizado pela banda penedense Cores do Mar.

No sábado (17), foi a vez da musicalidade da foz do rio São Francisco com o grupo Caçuá de Piaçabuçu, que se apresentou acompanhado de um quarteto de sax. Logo em seguida, para encerrar a 6ª edição da Exposição Agropecuária e Cultural do Baixo São Francisco, o cantor penedense Adelson fez uma show com sucessos da música brasileira acompanhado pela banda Itapuã.

Transposição do Rio São Francisco tem vários canteiros de obras parados

Publicado em 31.12.2011, às 10h13 - Mariana Dantas - Fonte: ( UOL)

3c79bd20ba2ee40568c84fd5d37f9d36.jpg
Segundo ministério, a sensação de ''abandono'' deve-se a uma paralisação temporária em algumas áreas da obra
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Para a execução do projeto de Transposição do Rio São Francisco, o governo federal, ainda na gestão do ex-presidente Lula, dividiu a obra, que totaliza mais de 400 quilômetros, em 16 lotes, distribuídos nos eixos Norte e Leste. Do total de lotes, apenas quatro funcionam em ritmo normal.
Fernando Bezerra Coelho: a indicação de Eduardo Campos no Governo Dilma 
Várias construtoras abandonaram o empreendimento e parte da construção começa a se deteriorar com rachaduras e obras deixadas pela metade. Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou ainda prejuízo de R$ 8,6 milhões nas obras do Eixo Leste, que vai de Floresta (PE) a Monteiro (PB).


O Ministério da Integração Nacional afirmou em nota, no último dia 5 de dezembro, que a sensação de “abandono” deve-se a uma paralisação temporária em algumas áreas da obra. A pasta atribuiu novamente essa interrupção a uma disputa com as empresas relativa a aditivos contratuais. Ressaltou que algumas das empresas que deixaram os canteiros devem retomar as atividades no início de 2012; e que caberá aos consórcios a reconstrução de trechos deteriorados.


ATRASOS - Cinco lotes estão paralisados: o lote 4, em Verdejante (PE), o 7, em São José dos Pinhais (PB), o 9, em Floresta (PE), o 2, em Cabrobó (PE) e o 10, em Custódia (PE). Os três primeiros aguardam a finalização dos levantamentos necessários à licitação de novos serviços que deverão ser realizados e que não estão contemplados no atual contrato de serviço com a construtora. A previsão é que esses trechos sejam retomados somente em março de 2012. Os dois últimos lotes parados aguardam, de acordo com o ministério, a finalização das revisões dos contratos de serviço.


Já os lotes 1, em Cabrobó (PE), o 12, em Sertânia (PE), e o 13, em Floresta (PE) estão em ritmo lento. Os lotes 5, referente à construção de sete barragens em Jati (CE), e o 8, em Pernambuco, que prevê a implantação de estações de bombeamento no Eixo Norte, tiveram suas licitações canceladas em 2010 pelo Tribunal de Contas da União (TCU).


As obras do Lote 8 foram retomadas no último dia 16 de dezembro, com o início da construção das três estações de bombeamento do Eixo Norte. As estações serão construídas nos municípios de Cabrobó (35 metros de altitude), Terra Nova (55 metros) e Salgueiro (90 metros). O ministro Fernando Bezerra Coelho acompanhou pessoalmente a retomada dos serviços no município de Salgueiro.
GASTOS - O orçamento do Ministério da Integração Nacional previsto para 2011: R$ 6 bilhões, incluindo R$ 1,3 bilhão de créditos adicionais e extraordinários. O valor não engloba as despesas com pessoal (funcionários do ministério).


Total gasto pelo Ministério no ano: R$ 3,2 bilhões, ou seja, “sobrou dinheiro”.


O Projeto de Integração do Rio São Francisco: Considerada uma das principais obras do Governo Dilma, a transposição do Rio São Francisco tem como objetivo assegurar oferta de água, em 2025, para cerca de 12 milhões de habitantes de 390 municípios do Agreste e do Sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.


A integração do rio São Francisco às bacias dos rios temporários do semiárido será possível com a retirada contínua de 26,4 m³/s de água, o equivalente a apenas 1,42% da vazão garantida pela barragem de Sobradinho (1850 m³/s), sendo que 16,4 m³/s (0,88%) seguirão para o Eixo Norte e 10 m³/s (0,54%) para o Eixo Leste. Esses dados são contestados, uma vez que a capacidade total de vazão dos canais corresponde a 2,7% do volume médio do rio.


O projeto está orçado em R$ 6,8 bilhões - 36% a mais que o valor estimado inicialmente - e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Eixo Leste tem 71% de execução, enquanto o Eixo Norte tem 46%. Dados de setembro deste ano apontam que R$ 2,6 bilhões foram pagos e R$ 3,8 bilhões estão empenhados. De acordo com a assessoria do Ministério da Integração Nacional, foram investidos R$ 300 milhões em 2011. Nos últimos meses, a Transposição vem sofrendo uma série de críticas devido aos atrasos e paralisações em vários canteiros de obras (leia mais AQUI - link para a matéria abaixo).

Bezerra quis usar verba do Rio São Francisco em PE

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, tentou tirar R$ 50 milhões do Orçamento de 2012 da obra de transposição do Rio São Francisco para destinar recursos a uma barragem em Pernambuco, seu berço político. A tentativa foi feita por meio de ofício encaminhado em outubro de 2011 ao Ministério do Planejamento em que pedia uma realocação de recursos para destinar o montante à barragem de Serro Azul, na Zona da Mata pernambucana.
A manobra foi barrada pelo Congresso na votação do Orçamento. O jornal O Estado de S. Paulo revelou, em dezembro passado, que as obras da transposição, principal empreendimento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Nordeste, estão abandonadas em diversos lotes e que parte do trabalho começa a se perder.
Até novembro de 2011, somente 5,2% do Orçamento de 2011 destinado à transposição tinha sido executado. A ação do ministro de tirar dinheiro da principal obra de sua pasta reforça as acusações de uso político do cargo devido à destinação prioritária de recursos do ministério a Pernambuco, onde tem pretensões eleitorais e é apadrinhado do governador Eduardo Campos, que preside o PSB.
O pedido de remanejamento feito pelo Ministério da Integração chegou ao Congresso no dia 6 de dezembro de 2011. A justificativa enviada aos parlamentares dizia que a mudança era necessária para incluir Serro Azul no PAC. A construção da barragem é comandada pelo governo de Pernambuco e tem custo estimado de R$ 350 milhões. A certeza da aprovação era tão grande que outros R$ 4 milhões até então destinados a Serro Azul foram realocados. Por questões burocráticas, todos os pedidos de mudança têm de ser feitos pela pasta interessada ao Ministério do Planejamento, que encaminhou a solicitação ao Congresso.
Reação
A bancada do Nordeste, porém, não aceitou a mudança. Os parlamentares ficaram irritados porque o ministério nem sequer justificou o motivo da redução de recursos da transposição. "Mobilizamos a bancada do Nordeste contra isso. O ministério deve ter as prioridades dele, mas a transposição é a prioridade do Nordeste", afirmou o deputado Efraim Filho (DEM-PB).
Ele e mais dois colegas apresentaram emendas pedindo a recomposição dos recursos da principal obra para a região. O relator responsável por analisar o orçamento da Integração, José Priante (PMDB-PA), chegou a apresentar um parecer acatando a sugestão do ministério, mas recuou diante da pressão dos nordestinos e manteve em R$ 900 milhões a previsão de recursos para a transposição em 2012.
Em nota enviada ao Estado, o ministério argumenta que retirar recursos da transposição "não impactaria o ritmo de execução do projeto" devido ao estoque de empenhos realizados. Segundo a pasta, a obra tem recursos empenhados de R$ 1,2 bilhão referentes a restos a pagar de anos anteriores e ultrapassaria R$ 2 bilhões disponíveis considerando-se o Orçamento de 2012.
A pasta reafirma a prioridade da transposição: "O Projeto São Francisco é a maior ação estruturante no âmbito do eixo de recursos hídricos e conta com o compromisso do governo federal na conclusão da obra e na retomada de um ritmo acelerado de execução no primeiro trimestre de 2012". Sobre Serro Azul, a pasta diz ser a "maior obra do sistema de contenção de enchentes da Zona da Mata pernambucana". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado

sábado, 17 de abril de 2010

As obras faraônicas do governo LULA

Depois de sete anos fazendo aquilo que se espera de um estadista, LULA, em seus últimos momentos de Glória, decidiu, como um verdadeiro DITADOR, assumir a paternidade de obras que, pelo seu caráter polêmico e pelo gigantismo dos investimentos, não deveriam ser iniciadas ao final de um período governamental. Afinal, depois de iniciadas, o ônus da interrupção cairá sobre o próximo governante.

A primeira dessas obras faraônicas foi a Transposição das águas do rio São Francisco. Apesar de todas opiniões de especialistas não recomendando o início das obras, apesar de toda oposição dos movimentos sociais denunciando os impactos dessas obras sobre as comunidades tradicionais de indígenas e quilombolas, LULA "contratou" os serviços do Exército Brasileiro, desviando-o de suas atribuições constitucionais, para conseguir, pela força, o que não conseguiu pela fraca argumentação de seus defensores.

Agora LULA ataca novamente, desta vez na destruição da Amazônia, e justamente no estado campeão de desmatamento, o Pará, e em um dos rios mais preservados da região, o Xingu, em cujas margens habitam centenas de comunidades indígenas, para a construção de uma das maiores hidrelétricas do mundo, a Usina de Belo Monte.

As características dessa obra gigantesca, que custará mais de 30 bilhões de reais aos cofres públicos, são semelhantes àquelas encontradas na construção da hidrelétrica de Sobradinho, no São Francisco, nos tristes anos da Ditadura Militar onde, provavelmente, LULA encontra os modelos de autoritarismo que vêm justificar sua loucura empreendedora.

Sobradinho é o segundo maior lago artificial do mundo, responsável por um volume de 34 bilhões de metros cúbicos de água armazenada. Essa represa foi a responsável por desalojar 72 mil famílias de sua terra natal, levados à força para outras regiões; também causou um dos maiores desastres ecológicos em rios brasileiros, eliminando todas as espécies migratórias a sua jusante, impossibilitados de desovar nos movimentos de piracema interrompidos pela gigantesca barragem de concreto.

Belo Monte fará pior: invadirá regiões intocadas da floresta, bloqueará a migração de peixes, reduzirá drasticamente a mecânica natural do rio, de enchentes e vazantes, que abastecem suas margens dos nutrientes necessários à preservação das matas ciliares, e desalojará as populações indígenas de seus territórios, a despeito dos protestos.

Assim como no projeto de Transposição do Rio São Francisco, as populações afetadas não foram ouvidas, e o processo de tramitação das licenças ambientais foi atropelado sob a justificativa eleitoreira dos pretensos benefícios sociais desses projetos.

Mesmo com a argumentação dos maiores especialistas em hidrologia e dos ambientalistas, o governo LULA mostrou-se insensível aos apelos e impôs seu caráter autoritário, tripudiando da sociedade brasileira.

Agora, só nos resta esperar que o povo brasileiro saiba escolher seus governantes e que o presidente eleito interrompa essas obras, mesmo com os inevitáveis prejuízos dessas ações irresponsáveis do governo petista.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails

Depoimento de Manoel Bibiano, prefeito de Iguatama, MG

Charge na "Gazzeta do São Francisco"

Charge na "Gazzeta do São Francisco"
Despedida de Nêgo Dágua e a Carranca - Juazeiro, BA

Depoimento de Roberto Rocha, Lagoa da Prata, MG

Localidades Ribeirinhas

Vargem Bonita / MG

Ibotirama / BA

Hidrelétrica de Três Marias / MG

Morpará / BA

Pirapora / MG

Barra / BA

Ibiaí / MG

Xique-Xique / BA

Cachoeira do Manteiga / MG

Remanso / BA

Ponto Chique / MG

Santo Sé / BA

São Romão / MG

Sobradinho / BA

São Francisco / MG

Juazeiro / BA

Pedras de Maria da Cruz / MG

Petrolina / PE

Januária / MG

Cabrobó / PE

Itacarambi / MG

Hidrelétrica de Itaparica - PE / BA

Matias Cardoso / MG

Hidrelétrica de Paulo Afonso / BA

Manga / MG

Canindé de São Francisco / SE

Malhada / BA

Hidrelétrica de Xingó - AL / SE

Carinhanha / BA

Propriá / SE

Bom Jesus da Lapa / BA

Penedo / AL

Paratinga / BA

Piaçabuçu / AL

Depoimento de Dom Frei Luiz Cappio, Bispo de Barra, BA

Principais Afluentes

Rio Abaeté

Rio Pandeira

Rio Borrachudo

Rio Pará

Rio Carinhanha

Rio Paracatu

Rio Corrente

Rio Paramirim

Rio das Velhas

Rio Paraopeba

Rio Grande

Rio Pardo

Rio Indaiá

Rio São Pedro

Rio Jacaré

Rio Urucuia

Rio Pajeú

Rio Verde Grande

Entrevista à TV Sergipe, Aracaju

Postagens mais populares