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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Produção do livro "Meu Velho Chico"




Crowdfunding é uma iniciativa fantástica, democrática e justa de se viabilizar um projeto sem ter que depender de um governo ou de grandes empresas. Quem financia o projeto são nossos amigos e familiares, que conhecem o nosso trabalho e o compromisso que temos com as causas que defendemos.

Como vocês sabem, minhas causas são o AMBIENTALISMO e os POVOS INDÍGENAS! E nada mais coerente e compatível com essas causas do que a EXPEDIÇÃO que realizei em 2009 pelo rio SÃO FRANCISCO!

Meu livro relata justamente os problemas que esse fantástico rio enfrenta diante da devastação cada vez mais intensa, provocada pela exploração descontrolada de nossos recursos naturais, seja pelo desmatamento de suas margens, pelas hidrelétricas mal planejadas, e agora pela transposição de suas águas, irresponsavelmente construída numa das piores crises hídricas que o Velho Chico está sofrendo. Mas o livro fala também de um povo encantador, hospitaleiro e simples, que me acolheu em suas casas, generosamente, sem sequer me conhecer! Jamais me esquecerei dessa gente humilde e pura!

E é a essa generosidade que eu agora recorro, a vocês que me acompanham aqui, em minhas manifestações, sinceras e emocionadas, para viabilizar o meu projeto! A cada doação acima de 100 reais, sendo publicado o livro, enviarei um exemplar autografado como retribuição. Para que isso seja possível, ao efetuar a doação, não se esqueçam de preencher todos os dados de identificação, principalmente seu nome, telefone e endereço completo.

Hoje é o segundo dia de campanha. Eu e Armando Gonçalves Junior fomos os únicos canoeiros a percorrer toda extensão do rio São Francisco, da nascente até a foz, um percurso de 2.700 quilômetros. Mas não é apenas o aspecto de aventura que nos motivou, embora tenha sido a maior aventura de minha vida. Foi a grandiosidade do rio, a diversidade cultural dos povos ribeirinhos, a gravidade dos conflitos fundiários e a tristeza de ver esse gigante agonizando diante da falta de ações governamentais efetivas para sua revitalização!

Hoje, o que me motiva a perseverar na publicação do meu livro é saber que precisamos mobilizar a opinião pública, conscientizando a todos sobre a necessidade inadiável de preservação da natureza. No livro, eu relato minha visão desse rio mágico e inesquecível e sua população generosa e carente de atenção do Estado brasileiro... A novela "Velho Chico" mostra essa realidade de forma romanceada, mas eu estive lá! Vivi cem dias remando em suas águas! Convivi com os ribeirinhos! Dormi em suas casas e me alimentei de sua comida e de suas histórias! Senti na pele e na carne os seus problemas!

É disso que falo em meu livro! É para tornar público o meu relato que peço a ajuda de vocês! Colaborem com meu projeto doando qualquer quantia, pois tenho certeza que é para uma causa nobre. Não quero ganhar dinheiro com a publicação do livro, mas apenas levar adiante a palavra de um povo sofrido e oprimido por grandes latifundiários e pelas obras irresponsáveis de tantos governos corruptos que se aproveitam da miséria dessa gente para se enriquecer desonestamente!

É meu compromisso doar cada centavo que eventualmente ganhar com o livro para as populações ribeirinhas! Ao término dessa jornada levarei pessoalmente três exemplares para cada comunidade que me acolheu! Entregarei a cada um minha mensagem de esperança, que terá sido construída com a ajuda de todos vocês! Serei grato a todos que colaborarem com essa missão!


Para fazer sua doação, clique aqui: 
Expedição "Meu Velho Chico" - campanha para publicação do livro
  

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pantanal de Pacatuba e Pirambu são os ´achados´ do litoral norte de Sergipe

Pantanal de Pacatuba, Sergipe
Fotos: PacatubaSergipe.com
Pantanal de Pacatuba, Sergipe
Fotos: PacatubaSergipe.com
Pirambu, Sergipe
Foto: Agnaldo Cordelista

Pacatuba, a 116 km da capital Aracaju, é o principal exemplo. Ainda sem infraestrutura para o turismo, é desfrutada apenas pelos nativos da região e moradores próximos. A região fica perto da foz do Rio São Francisco e esconde a diversidade de fauna e flora.

Para chegar ao mar é necessária a maré baixa e há apenas um caminho. A praia é ideal para os surfistas. É formada por coqueiros, areia clara e fofa e é praticamente deserta. Como a sinalização é precária, é preciso pedir informação aos moradores e a melhor referência para chegar ao mar é o Pontal dos Mangues.

Diferente do que se possa imaginar, o melhor da região não é a praia, mas sim o que há em volta dela. Pacatuba tem um trecho cercado de mata atlântica que esconde dunas, lagoas costeiras, pântanos e manguezais, apelidados de Pantanal Sergipano ou Pantanal de Pacatuba.

Assim como no Pantanal mato-grossense, o local é uma planície inundada e há uma grande biodiversidade. São mais de 100 espécies catalogadas, com muitos peixes, mamíferos, aves e plantas ornamentais. Segundo especialistas, o pantanal nordestino foi formado há mais de 12 mil anos. A região tem cerca de 40 km de extensão e pode ser admirada no percurso que liga Pacatuba à outra praia do litoral norte, Pirambu.

É possível chegar ao local pela BR-101 pela estrada para Jabaratuba, mas para contemplar as belezas da região é preciso ir ou voltar para Pirambu pela estrada de terra. O local mais bonito é o Mirante do Robalo, onde é possível visualizar o conjunto de belezas que estão na região.

Ainda perto do caminho entre as duas praias, há a Lagoa Redonda: área cercada por dunas e um lindo riacho. De cima das montanhas de areia é possível avistar a praia de Pirambu. Na lagoa há um camping e muitas pessoas costumam acampar e desbravar os riachos próximos à região, como a cachoeira do Roncador.
 Pirambu está a 75 km de Aracaju e já possui infraestrutura para os turistas, com pousadas, restaurantes e quiosques á beira-mar. Quem gosta de frutos do mar não deve deixar de degustar os camarões e caranguejos da região. Os pratos custam em média R$ 35 para duas pessoas.

Assim como Pacatuba, o local é formado por uma colônia de pescadores - pirambu é o nome de um peixe típico da região. A praia também é adequada à prática de surf já que possui boas ondas. Assim como em todo o Estado de Sergipe, muitos coqueiros compõem o cenário.

Pirambu abriga a primeira base do Projeto Tamar instalada no Brasil, em 1982, e sedia a Coordenação Regional do Projeto Tamar-ICMBio de Sergipe e Alagoas. São 53 km de praias monitoradas que protegem quase 2400 desovas e 106 mil filhotes a cada temporada. 80% das tartarugas são da espécie oliva, a menor entre as marinhas que ocorrem no Brasil, com comprimento curvilíneo de casco entre 70 e 74 centímetros.

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