quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Rio Negro: algumas informações

O rio Negro é o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas (1.700 km de extensão), o mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água — atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar. Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica, e também conecta-se com o Orinoco através do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia. Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Uaupés que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e a partir dessa união este último passa a chamar-se rio Amazonas.

O rio Negro é navegável por 720 km acima de sua foz e pode chegar a ter um mínimo de 1 m de água em tempo de seca, mas há muitos bancos de areia e outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.

Todo ano, com o degelo nos Andes, e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários metros, alcançando sua máxima entre os meses de Junho e Julho. O pico coincide com o "verão amazônico", e portanto, o nível do rio começa a baixar até meados de novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia. Em Manaus, a cota máxima do Rio Negro vem sendo registrada há mais de cem anos, e há um quadro no Porto de Manaus com todos os registros históricos, inclusive o da maior cheia de todos os tempos, ocorrido em 1º de julho de 2009, alcançando a cota máxima de 29,77 m acima do nível do mar. Todos os rios da Bacia Amazônica sofrem o mesmo fenômeno de subidas e baixas em seus níveis, comandados pelos dois maiores rios: Rio Negro e Rio Solimões.


Essas informações foram obtidas no Wikipédia.

Além disso, a bacia do rio Negro é maior que a bacia do São Francisco, com cerca de 700.000 km2 em três países: Brasil, Venezuela e Colômbia. Possui grandes afluentes, como o Uaupés e o rio Branco, além de milhares de igarapés que tornam sua região uma das mais irrigadas do mundo.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lula não Leu!

Quando terminei minha expedição pelo rio São Francisco, em dezembro de 2009, fui procurado por um alto funcionário do Banco do Nordeste do Brasil, convidando-me a publicar meu livro através do BNB. Enviei meus originais em janeiro de 2010 e aí começou a minha via crucis!
Enviei diversas versões do livro, excluindo ou alterando textos censurados pelo banco, que alegava serem inaceitáveis minhas críticas a personalidades do governo federal e às obras da transposição, "menina dos olhos" de Ciro Gomes e Dilma Rousseff. A contragosto fiz todas as modificações exigidas pelo BNB mas, mesmo assim, o tempo passava e nenhuma resposta definitiva, nenhum comprometimento, até que chegou junho, quando recebi uma resposta evasiva de que um membro do Conselho Editorial havia pedido "vistas" do processo.

Eu me senti como um réu diante de um tribunal de exceção, sendo julgado por falar a verdade, por divulgar que a Revitalização do rio São Francisco era uma mentira, que as obras da Transposição não atenderiam às necessidades do povo nordestino, que havia lutas pela posse das terras indígenas e quilombolas; tudo o que eu vi e fotografei não passava de imaginação de um escritor sensacionalista. Fiquei parado, suspenso no ar.

Passou-se junho e julho, e nenhuma nova mensagem minha foi respondida pelo BNB. Foi quando percebi que eles tinham conseguido seu intento, ou seja, evitar que um livro polêmico fosse publicado antes das eleições! Afinal, Dilma Rousseff liderava as pesquisas de opinião com razoável vantagem sobre seu concorrente!

Diante dessa manobra anti-democrática, decidi publicar meu livro na Internet, de graça, para que todos pudessem lê-lo e tomar conhecimento das mentiras do governo LULA nas obras faraônicas do Amazonas, do semi-árido nordestino e da bacia do São Francisco. Criei um blog, ao qual atribuí o nome de "Lula não Leu" pois tenho certeza que ele não lerá meu trabalho! Não é de seu perfil a leitura de textos extensos e analíticos sobre a realidade brasileira. Afinal, ele decidiu, como um déspota, com o uso do Exército Brasileiro, a construção dos canais de transposição, mesmo contrariando as opiniões de especialistas em hidrologia e meio ambiente, passando longe dos interesses do povo ribeirinho.

Também coloquei meus originais para "download" nos sites
SCRIBD e OVERMUNDO. Mais de 15.000 pessoas já se interessaram pelo meu trabalho e creio que muitas mais terão o cuidado e a atenção de conhecer essa realidade tão distante dos olhos da população urbana de nosso país. Minha dificuldade é divulgar o trabalho e, para isso, conto com vocês: leiam, divulguem, repliquem minha mensagem para que muitas pessoas tenham a lucidez de julgar um governo que começou com a corrupção do desvio de dinheiro do Mensalão e acaba com a construção de obras gigantescas de engenharia (Hidrelétricas na Amazônia e Transposição no Nordeste) que certamente terão um custo social e ambiental irreparáveis! Conto com vocês!

domingo, 22 de agosto de 2010

A Arte Sacra nas igrejas do Velho Chico

Embora muitas igrejas tenham sido demolidas ou se encontrem em ruínas e despojadas de seus tesouros artísticos, ainda restam exemplos da arte sacra na época do império colonial. Nesta coleção mostro algumas obras de real valor, como pinturas, iluminuras, quadros em relevo, esculturas e vitrais, alguns de extrema simplicidade, outros ricamente ornamentados.
Escultura em pedra da imagem de São Francisco em São Roque de Minas


Escultura em mármore na entrada do Santuário de Bom Jesus da Lapa, Bahia


Imagem de Jesus no interior da gruta do Santuário de Bom Jesus da Lapa, Bahia


Imagem de Santa Rita no interior da gruta do Santuário de Bom Jesus da Lapa, Bahia






Escultura em mármore na entrada do Santuário de Bom Jesus da Lapa, Bahia



Iluminura de Nossa Senhora no interior da gruta do Santuário de Bom Jesus da Lapa, Bahia


A religiosidade e a fé do povo simples que habita as margens do São Francisco







Escultura em mármore no alto do morro do Santuário de Bom Jesus da Lapa, Bahia


Imagens de santos na igreja matriz de Paratinga, Bahia







Altar da igreja matriz de Paratinga, Bahia







Imagens de santos na igreja matriz de Paratinga, Bahia







Imagens de santos na igreja matriz de Paratinga, Bahia







Imagens de santos na igreja matriz de Paratinga, Bahia







Imagens de São Francisco na igreja matriz de Paratinga, Bahia







Imagens de santos no altar da capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia











Imagens de Nossa Senhora na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia







 





Quadro do calvário de Cristo na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia


 





Quadro do calvário de Cristo na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia


 





Quadro do calvário de Cristo na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia







Imagem de Santa Rita na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia







Imagem de santo na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia







Imagem de São Pedro e São Sebastião na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia







Imagem da Virgem Maria na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia







Imagem de Jesus na capela do Palácio Episcopal em Barra, Bahia


Acervo de Joana Camandaroba em Barra, Bahia


Acervo de Joana Camandaroba em Barra, Bahia
Escultura de Roque Santeiro, Petrolina, PE






Escultura de Roque Santeiro, Petrolina, PE






Escultura de Roque Santeiro, Petrolina, PE


Imagem de São Francisco na igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem da igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem na igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem de Jesus na igreja matriz de Petrolina, PE

  
Vitrais na igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem da igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem da igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem da igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem de Cristo na igreja matriz de Petrolina, PE






Imagem de Maria na igreja matriz de Petrolina, PE


Escultura em pedra de São Benedito, em Curaçá, Bahia


Pequeno altar em capela da aldeia Truká de Cabrobó, Pernambuco


Escultura de São Francisco em madeira do Museu do Sertão, em Piranhas, Alagoas


Bom Jesus dos Navegantes, Museu do Sertão, em Piranhas, Alagoas
Bom Jesus dos Navegantes, Porto Real do Colégio, Alagoas

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